“Nada é mais covarde do que mostrar valentia contra Deus.”
Blaise Pascal
No livro do profeta Daniel há dois soberanos (inicialmente). Um que domina pela força, violência, intimidação, ataque de “quereres”, orgulho e enganado acerca de sua posição e poder, o rei Nabucodonozor. Do outro lado temos, o Soberano de toda a terra, Javé.
Javé age movido pela sua compaixão e paciência. Ainda que tenha todo poder e direito a ser reverenciado, ignora a arrogância das criaturas e oferta sua graça através dos episódios que se registra nos capítulos iniciais do livro (e nos finais de igual modo).
Tanto Nabucodonozor como o povo de Israel que ali estavam mereciam o castigo de Deus. Israel por tê-lo desobedecido anos à fio e, agora estar na condição de cativo, fruto de suas más ações; o rei por sua arrogância contra seres e humanos e deuses, incluindo Javé.
Os grandes acontecimentos do livro – o livramento na fornalha, as interpretações de sonhos do rei, a escolha de Daniel e seus amigos como autoridades no reino trouxe da parte de Deus favor para o povo e para a mudança do destino eterno do rei.
É verdadeiro o pensamento de Pascal. O livro de Daniel nos mostra um Deus gracioso, que busca o bem dos pecadores.
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