segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

DECLARAÇÃO DE FÉ DE UM DESESPERADO

Daniel 2.11

A coisa que o rei exige é difícil, e ninguém há que possa revelar diante do rei, senão os deuses, e estes não moram com os homens.

Aqui podemos dizer está a declaração de fé das pessoas que não conhecem o Deus da Bíblia. "Os deuses não moram com os homens."Para estas Deus ou deus é um ser distante, alheio aos problemas que as pessoas enfrentam.

O Deus da Bíblia é um Deus presente na história humana. Em Gênesis ele vinha frequentemente falar com Adão e Eva. Com Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Agar, o rei não temente a Deus Abimeleque e, até com o desonesto Labão, sogro de Jacó recebia a visita de Deus falando com eles.

Em todos os livros da Bíblia temos relato de Deus interagindo com o povo em suas penúrias.

O próprio texto que abre nossa reflexão faz parte de um todo que narra um episódio dramático em que Daniele seus três amigos e os sábios da Babilônia estavam na iminência de serem brutalmente assassinados pelo capricho de um rei tresloucado e Daniele seus amigos oram pedindo socorro e são atendidos.

Êxodo 25.8-10 Deus mandou o povo construir uma habitação para que ele pudesse morar entre eles.

No Novo Testamento Jesus é descrito como Emanuel, Deus entre nós (Mateus 1.23). João nos diz que Jesus encarnou e habitou entre os humanos (João 1.15).

Antes de sua partida Jesus assegurou que não deixaria órfãos seus discípulos (João 14) e voltou a assegurar essa promessa quando disse "estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos (Mateus 28.20).

Para as igrejas foi dito para orar e buscar o Senhor porque ele está perto dos que o busca. A depositarmos nele nossas preocupações e agradecermos seus favores .

O Deus da Bíblia é presente e atuante em favor dos que dele necessitam.

domingo, 30 de dezembro de 2018

UM DESTINO PROGRAMADO

Jeremias 1.4-10

A mim me veio, pois, a palavra do SENHOR, dizendo: antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações. Então, lhe disse eu: ah! SENHOR Deus! Eis que não sei falar, porque não passo de uma criança. Mas o SENHOR me disse: Não digas: Não passo de uma criança; porque a todos a quem eu te enviar irás; e tudo quanto eu te mandar falarás. Não temas diante deles, porque eu sou contigo para te livrar, diz o SENHOR. Depois, estendeu o SENHOR a mão, tocou-me na boca e o SENHOR me disse: Eis que ponho na tua boca as minhas palavras. Olha que hoje te constituo sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares e derribares, para destruíres e arruinares e para edificares e para plantares. 

Neste texto encontramos o relato da chamada de Jeremias para o ofício profético. Somos informados que foi uma decisão unilateral de Deus. Mais informações dão conta que a decisão unilateral foi tomada antes do nascimento de Jeremias.

A essa altura podemos nos questionar se não foi uma decisão arbitrária. Não. É a resposta. Deus disponibilizou todos os recursos necessários ao desempenho da atividade. 1) segurança pessoal; 2) poder sobre as nações; 3) capacitação para transmitir a mensagem verbalmente (vv.6-10).

Entretanto era uma decisão sem a opção de recusa visto ser soberana.

De outros indivíduos foi dito o mesmo. Paulo, por exemplo, foi escolhido antes de nascer para o ofício apostolar (Gálatas 1.15). Davi diz que Deus traçou os caminhos de sua vida antes de ele nascer (Salmo 139.13-16). Até mesmo de um rei que não conhecia a Deus, especificamente Ciro, foi mencionada sua escolha antes de ele existir (Isaías 44.28-45.1-5).

Do montante dessas informações podemos dizer que todos nascemos com um destino “programado” por Deus. 

Se formos chamados para a função eclesiástica ou não, cabe a todos trabalhar para a glória de Deus e para o engrandecimento de seu reino munidos que somos das capacitações vindas dele.

Essa verdade fica evidente pelo fato de pessoas tementes a Deus (Jeremias, Paulo, Davi) e por outras que o não conhecia (Ciro, especificamente, mas há outros) serem usados para realizar os propósitos de Deus.

A INFLUÊNCIA E O BENEFÍCIO DAS BOAS AMIZADES

Daniel 2.14-19

Então, Daniel falou, avisada e prudentemente, a Arioque, chefe da guarda do rei, que tinha saído para matar os sábios da Babilônia.  E disse a Arioque, encarregado do rei: Por que é tão severo o mandado do rei? Então, Arioque explicou o caso a Daniel.  Foi Daniel ter com o rei e lhe pediu designasse o tempo, e ele revelaria ao rei a interpretação. Então, Daniel foi para casa e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros, para que pedissem misericórdia ao Deus do céu sobre este mistério, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem com o resto dos sábios da Babilônia. Então, foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; Daniel bendisse o Deus do céu.  

Daniel 2.46-49

Então, o rei Nabucodonosor se inclinou, e se prostrou rosto em terra perante Daniel, e ordenou que lhe fizessem oferta de manjares e suaves perfumes. Disse o rei a Daniel: Certamente, o vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos reis, e o revelador de mistérios, pois pudeste revelar este mistério. Então, o rei engrandeceu a Daniel, e lhe deu muitos e grandes presentes, e o pôs por governador de toda a província da Babilônia, como também o fez chefe supremo de todos os sábios da Babilônia. A pedido de Daniel, constituiu o rei a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego sobre os negócios da província da Babilônia; Daniel, porém, permaneceu na corte do rei. 

A Escritura nos aconselha as boas amizades. Ela o faz por meio de textos diretos ou através de textos ilustrativos como os dois textos acima.

Diante de um perigo iminente de morte Daniel procura seus três amigos para oração e, talvez um período de jejum, Deus os ouve e revela o segredo do rei, livrando não só Daniel e seus amigos da morte, mas todos os “sábios” da Babilônia a serviço do rei.

O rei agradecido e impressionado eleva Daniel a um alto posto no império. Daniel pede ao rei que também promova seus amigos de luta e é atendido.


Em suma: boas amizades sempre nos engrandecem.