domingo, 30 de dezembro de 2018

UM DESTINO PROGRAMADO

Jeremias 1.4-10

A mim me veio, pois, a palavra do SENHOR, dizendo: antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações. Então, lhe disse eu: ah! SENHOR Deus! Eis que não sei falar, porque não passo de uma criança. Mas o SENHOR me disse: Não digas: Não passo de uma criança; porque a todos a quem eu te enviar irás; e tudo quanto eu te mandar falarás. Não temas diante deles, porque eu sou contigo para te livrar, diz o SENHOR. Depois, estendeu o SENHOR a mão, tocou-me na boca e o SENHOR me disse: Eis que ponho na tua boca as minhas palavras. Olha que hoje te constituo sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares e derribares, para destruíres e arruinares e para edificares e para plantares. 

Neste texto encontramos o relato da chamada de Jeremias para o ofício profético. Somos informados que foi uma decisão unilateral de Deus. Mais informações dão conta que a decisão unilateral foi tomada antes do nascimento de Jeremias.

A essa altura podemos nos questionar se não foi uma decisão arbitrária. Não. É a resposta. Deus disponibilizou todos os recursos necessários ao desempenho da atividade. 1) segurança pessoal; 2) poder sobre as nações; 3) capacitação para transmitir a mensagem verbalmente (vv.6-10).

Entretanto era uma decisão sem a opção de recusa visto ser soberana.

De outros indivíduos foi dito o mesmo. Paulo, por exemplo, foi escolhido antes de nascer para o ofício apostolar (Gálatas 1.15). Davi diz que Deus traçou os caminhos de sua vida antes de ele nascer (Salmo 139.13-16). Até mesmo de um rei que não conhecia a Deus, especificamente Ciro, foi mencionada sua escolha antes de ele existir (Isaías 44.28-45.1-5).

Do montante dessas informações podemos dizer que todos nascemos com um destino “programado” por Deus. 

Se formos chamados para a função eclesiástica ou não, cabe a todos trabalhar para a glória de Deus e para o engrandecimento de seu reino munidos que somos das capacitações vindas dele.

Essa verdade fica evidente pelo fato de pessoas tementes a Deus (Jeremias, Paulo, Davi) e por outras que o não conhecia (Ciro, especificamente, mas há outros) serem usados para realizar os propósitos de Deus.

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