Charlie Kirk foi brutalmente assassinado. Sua morte foi comemorada por muitos. Mas qual a novidade nisso?
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Antes, deixem eu esclarecer. Sinto muito, muito mesmo a morte brutal de um jovem de 31 anos, pai de dois filhos, marido presente de uma esposa amável, de opiniões claras, evangélico, que usava o diálogo para melhorar as pessoas, afinal diz o ditado: é conversando que se entende. Eu peço a Deus que conforte o coração da esposa, filhos, pai, mãe e amigos de Kirk. Eu estou em luto.
Mas quando pergunto qual é a novidade estou querendo dizer que isso é fato corriqueiro na história humana.
Voltemos um pouco no tempo. Os que estavam contra Jesus — fariseus, saduceus, herodianos, Herodes, Pilatos e seus próprios irmãos — queriam e tiraram a vida de Jesus por conta do que Ele dizia.
Aqui uma ressalva. Jesus não é vítima nesse caso. Ele entregou sua própria vida para, depois de sua ressurreição, conceder aos que creem a obra da salvação destes.
Mas mostra o método presente no assassinato de Charlie. Os que comemoraram só não o fizeram por causa da mania humana de delegar para outros o que elas não têm coragem de fazer.
Não para por aí. O comunismo, em experiências do século XX, matou milhões de pessoas em gulags, execuções sumárias, fomes forçadas (como na Ucrânia sob Stalin) e outras atrocidades. O nazismo, por sua vez, foi responsável pelas câmaras de gás e extermínio em massa.
Voltando um pouco mais atrás, a tradição cristã relata que quase todos os apóstolos de Jesus, exceto João, morreram de forma violenta por pregarem o que o Estado ou autoridades religiosas discordavam. O Estado, muitas vezes, sempre quis ter a última palavra e ser adorado como se fosse Deus.
Um pouco mais recente, a igreja que ousou manter a palavra pura da pregação de Jesus e dos apóstolos tem sido perseguida em países em que vigora a ditadura. Vejamos os assassinatos sob a ordem do ditador da Nicarágua, as prisões de religiosos na Venezuela e as perseguições a cristãos em países do Oriente Médio e da Ásia.
Lembrem-se dos muitos mortos na Revolução Cultural Chinesa (década de 1960) e dos que foram assassinados nos expurgos da antiga União Soviética e dos países que aderiram ao bloco comunista.
Aqui no Brasil, políticos desonestos roubam recursos da merenda escolar, desviam verbas da saúde, da educação e entregam migalhas em forma de programas sociais aos mesmos que destroem, fazendo-os acreditar que viver de favor é melhor do que estudar, se profissionalizar e conquistar um salário digno.
Todas as esferas do poder político estão corrompidas por pessoas que enriquecem às custas da miséria e da morte alheia, nas filas do SUS, onde a cirurgia nunca chega, o atendimento é precário porque não se encontram especialistas, apenas médicos generalistas para receitar remédio para dor.
E podem observar que todos esses políticos e gestores estão felizes, dançando, enquanto pessoas são assassinadas.
Qual a solução para isso? Restaurar a sociedade com homens que valorizem e apliquem os rigores da lei contra os infratores e, quando estes mesmos falharem, que outros os sentenciem também ao rigor da lei.
Muitos estão calados frente a esses desmandos porque temem perder seus financiamentos profissionais, políticos e até a aparência de serem amados pelos detentores do poder. Isso também é comemorar os assassinatos dos “Charlies”.
Você pode dizer: os rigores da lei não resolvem o caso. Mas, se não resolvessem, o assassino de Charlie Kirk não teria fugido após cometer o brutal assassinato.